183. resumo de uma semana caótica
com reencontros com amigas, comida, um espetáculo de humor e muita vontade de ir fazer uma sesta
Sabes aquelas semanas em que parece caber um mês? Esta foi uma dessas semanas para mim. Se fosse resumir diria que estes foram os acontecimentos dignos de partilha:
No domingo, o Porto ganhou a Taça de Portugal;
Na segunda-feira, enviei o meu manuscrito a alguns leitores beta;
Na quarta-feira, ia matando o meu computador;
Na quinta-feira, fui pela primeira vez ao Senhor de Matosinhos, com o Diogo, onde almocei um cachorro quente gigante e comi um daqueles gelados de máquina de pressão espetaculares;
Na sexta-feira, fui assistir à apresentação de Quando os Rios Se Cruzam, da Rita da Nova, à Fnac do NorteShopping;
No sábado, almocei com a Rita e a Andreia, seguimos para a apresentação da Rita na Loja Socorro, comemos um gelado, despedimo-nos da Rita, jantámos francesinha e fomos assistir ao Desconfia, o espetáculo da Joana Marques;
No domingo, estou a escrever esta newsletter a sentir-me ligeiramente exausta.
Foi uma daquelas semanas corridas em que tanto acontece e tão pouco parece ser processado no meio da correria. No entanto ontem (hoje) quando voltava para casa depois do espetáculo da Joana Marques não pude deixar de pensar que há mesmo alturas em que recebemos tanta informação, vamos a tanto sítio, vivemos tanta coisa que se torna impossível processar tudo ao mesmo tempo. Maio foi um desses meses para mim: tanta informação, tanto sítio, tanta vivência, tanta dificuldade em processar tudo. Sinto que estou a precisar de me sentar sozinha a pensar sobre tudo o que se tem passado na minha vida, mas neste momento juro que só quero mesmo é dormir uma sesta.
Esta semana no daylight:
Escrevi sobre a The Eras Tour em Lisboa, com muitas mais palavras do que esperava ter;
Despedi-me de maio, esse mês do super caos.
A viver nas páginas de…
Gente Feita de Terra, de Carla M. Soares.
Coisas que iluminaram a semana:
Gelados de máquina de pressão.
Durante anos, quando íamos à tarde à Feira de São Bartolomeu, a feira anual de Trancoso, era tradição comer um destes gelados, de morango e baunilha. Depois começámos a deixar de ir durante a tarde e estes gelados lá ficaram no imaginário das tardes de verão de antigamente.
Quando estava a combinar o almoço com o Diogo perguntei se havia gelados destes. Sendo o Senhor de Matosinhos uma festa do género da Feira de Trancoso tinha esperança de que houvesse. Não sei se já esqueci o sabor original ou se realmente não soube ao mesmo, mas tenho de dizer que estes gelados, em cone de sabor baunilhado, serão sempre, para mim, um momento de felicidade.
Rever a Rita.
Saber que agora tenho, anualmente, encontro com a Rita para a ver falar dos seus livros é algo que me deixa sempre muito feliz e gosto mesmo de a ver concretizar este sonho. Desta vez, ela veio ao Porto em dose dupla, por isso no sábado acabámos por passar algum tempo juntas a meter a conversa em dia. Gosto muito da Rita e bate um certo orgulhozinho quando vejo que as pessoas gostam tanto dela e da escrita dela.
Desconfia.
Foi todo um filme conseguir bilhetes para o espetáculo da Joana Marques. Nunca tinha passado pela situação de ver bilhetes esgotar tão rápido e percebo: quando se trata de eventos que podem revolucionar a nossa vida quem é que quer perder a oportunidade? O Desconfia é um espetáculo que desconstrói, com humor, o universo do coaching e surge no mesmo modelo que os eventos desse universo.
Para este último espetáculo, a Joana trouxe como convidados o Vasco Pereira Coutinho, a Sónia Tavares, a Sara Norte e o Ricardo Araújo Pereira. Gostei muito do Desconfia, acho que resultou muito bem esta ideia de desconstruir através das coisas que realmente não fazem sentido no coaching e adorei a ideia de ter tantos momentos dinâmicos a replicar eventos de desenvolvimento pessoal.
Francesinha do mês.
Em maio não houve francesinha, mas o primeiro dia de junho trouxe uma nova: a do Francesinhas Al Forno da Baixa. Escolhemos a Francesinha da Tinhosa, uma francesinha com carne assada, fiambre e abacaxi. Gosto do contraste do doce do abacaxi com o queijo e o molho, mas acho que resultaria melhor se o o abacaxi estivesse mais ao centro da sandes. O molho não é tão tradicional e é mais adocicado, algo que dá um toque diferente à francesinha.
Até para a semana,
Desconfio que as sestas entraram no grupo das melhores amigas 🤣